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Milão

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Todo mundo adora sorvete, de um sabor ou outro. Ninguém sabe ao certo como ele surgiu, mas o que parece é que ele foi inventado pelos chineses há mais de 3 mil anos, feito com neve, mel, gemas de ovos e frutas. Depois os árabes misturaram água, criando assim o sorbet.

Aí vêm os italianos e trocam essa água por creme de leite e fazem o maravilhoso gelato. Sempre com ingredientes super frescos e uma temperatura mantida entre -10°C e -12°C (os sorvetes tradicionais são mantidos abaixo de -20°C), essa temperatura faz toda a diferença na cremosidade e percepção do sabor dos ingredientes frescos. Quanto mais congelado o sorvete, mais anestesiadas ficam as nossas papilas gustativas e menos percebemos o sabor. Aqui tomamos o gelato em qualquer temperatura exatamente por ele não ser tão gelado. Pode estar quase nevando que tem sempre alguém nas gelaterias.

A porcentagem de açúcar garante também sua cremosidade: contém menos de 30% de açúcar (contando inclusive a frutose), enquanto o sorvete tem bem mais que isso de açúcar. Outra diferença é a incorporação de ar que no sorvete é injetada, no gelato é feita de forma natural batendo a massa enquanto gela. E por último, a gordura, que no gelato italiano varia entre 5 e 10% e nos sorvetes convencionais varia entre 18 e 25%. Tudo isso faz o gelato ser essa perfeição que conhecemos.

Agora, como o gelato di stracciatella, que é a idéia do nosso sorvete de flocos foi inventado?
Stracciatella alla romana

Em 1961, Enrico Panattoni faz um gelato particular: um creme super branquinho com pedaços irregulares de chocolate amargo dentro. E pensando em um nome para batizar essa delícia, ele pensou no prato mais famoso de seu restaurante (La Marianna): a stracciatella alla romana, que é uma espécie de sopa com ovos e queijos em um caldo de carne. Os pedacinhos de chocolate lembravam o desenho da sopa, e aí a inspiração para o nome. Hoje esse sabor é feito e vendido no mundo todo e amado por todos. Mas nenhum é como o dessa gelateria, que tem um sabor todo especial, com seus pedacinhos feitos em chocolate 58% cacau da Lindt. O creme branco parece uma espuma docinha e saborosa, não tem como ser mais perfeito!

La Marianna PasticceriaDifícil foi tirar a foto, a vontade é comer o gelato todo rapidinho

La Marianna Pasticceria
Lago Colle Aberto, 4 – Cidade Alta – Bérgamo

Conheça um pouco mais sobre a cidade de Bérgamo

Ciao! A Igreja de San Bernardino alle Ossa, fica pertinho do Duomo (476 metros de distância) e passando por ela é impossível imaginar que dentro de sua capela existam ossos humanos de adultos e crianças em todas as paredes e teto. Antigamente era “normal” o uso de decoração com ossos humanos nas igrejas, quando por exemplo, os cemitérios não tinham mais espaço e estes acabavam nas igrejas ou em grandes catacumbas embaixo das mesmas, tanto que existem várias igrejas ou catacumbas como essa pelo mundo. Nós já visitamos algumas (Igreja de Santa Maria Imaculada em Roma, as Catacumbas de Paris e a Igreja de Santo Estevão em Viena) e é sempre uma coisa impressionante, principalmente quando se vê pela primeira vez.

Não temos medo nenhum dessas igrejas ou catacumbas, muito pelo contrário, mas já vimos mais de uma vez pessoas saírem quase chorando, extremamente assustadas ou enojadas dali. O cheiro de todas elas, algumas piores (Viena) algumas melhores (Milão), são sempre “pesados”, afinal são ossos humanos em ambientes fechados, e seria impossível ter um ar agradável. Normalmente têm muito pó também, afinal não dá pra limpar osso por osso, então, se prepare para um ar meio “estranho”.

Perigo não tem nenhum, essas igrejas passam por desinfecção constante e eles nem deixariam entrar se tivesse algum risco grave, mas mesmo assim é sempre bom lembrar que se você tiver qualquer problema de imunidade melhor evitar. Não custa.

Voltando a Igreja San Bernardino de Milão. Sua história começa quando um cemitério foi aberto em 1127 ali na sua região junto a um hospital para leprosos (que não existe mais) e que rapidamente ficou cheio. Foi criado então um ossário para acolher os ossos dos defuntos em 1210 e ao lado desse ossário surge San Bernardino alle Ossa em 1269.

Após um colapso em 1642 da torre do sino da Igreja adjacente de Santo Stefano Maggiore, os dois edifícios parecem estar seriamente danificados. E em pouco tempo, a parte da frente da igreja foi reparada e, ao mesmo tempo, o arquiteto responsável Carlo Buzzi começa a decorar as paredes com as caveiras.

Os ossos estão ao longo das paredes, do altar, do teto, em tudo. Formam desenhos e contrastes com o fundo preto das paredes. Repare no alto ao fundo da igreja, existem umas caixas de madeira com alguns crânios daqueles que foram condenados a morte por assassinato, presos para sempre. Impressionante essa imagem.

No teto, um afresco de Sebastiano Ricci que representa o Triunfo das almas em um vôo de anjos e as Glórias dos quatro santos protetores: Virgem Maria, Santo Ambrósio, São Sebastião e São Bernardino de Siena, que gera um grande impacto com os ossos em volta, parece que eles estão olhando para você enquanto os anjos voam.

San Bernardino alle OssaOs crânios dos condenadosSan Bernardino alle OssaSan Bernardino alle OssaAfresco de Sebastiano RicciSan Bernardino alle OssaSan Bernardino alle OssaSan Bernardino alle OssaSan Bernardino alle OssaSan Bernardino alle OssaSan Bernardino alle OssaSan Bernardino alle OssaSan Bernardino alle OssaSan Bernardino alle Ossa

Giovanni V, então rei de Portugal, visitando San Bernardino alle Ossa em 1728, ficou tão impressionado que queria uma idêntica construída perto de Lisboa, precisamente em Évora. O edifício se chama Capela dos Ossos e você já deve ter ouvido falar.

Uma lenda diz que no dia 02 de novembro (finados) a ossada de uma menininha que fica do lado esquerdo do altar dança a “dança dos mortos” e é possível ouvir do lado de fora da igreja (nós que não vamos lá para conferir rs).

E você, tem coragem?

Chiesa di San Bernardino alle Ossa 
Via Verziere, 2 Milão
Segunda a sexta das 7:30 as 12:00 e das 13:00 as 16:00
Sábado e domingo das 7:30 as 12:00
Entrada gratuita

Ciao! Decidimos fazer um guia do que fazer em Milão, que é sempre visto como uma cidade “de passagem”, mas tem tanta coisa bacana pra se fazer, que é injusto dizer isso, e lendo essa lista você vai concordar com a gente.

Vamos lá!

Duomo

Nosso lugar predileto em Milão e não precisa de apresentação (leia aqui o post que fizemos exclusivamente para ele). O Duomo é feito em mármore branco-rosa de Candoglia, todo ornamentado e cheio de lendas e de uma beleza ímpar, com estátuas como a de São Bartolomeu que segura sua própria pele em sinal de seu martírio, e algumas outras estranhas como a de pugilistas e uma raquete de tênis. Além da primeira Estátua da Liberdade na sua fachada, feita 70 anos antes da americana e serviu de inspiração para essa. São 3.400 estátuas no total, 135 gárgulas e 700 outras figuras.

Um dos pregos sagrados da cruz de Jesus também está no Duomo, e pode ser visto por todos nós a partir do segundo sábado de setembro, por dois dias.

É passagem obrigatória quando se vem a Milão.

Galleria Vittorio Emanuele II 

Coitado do Touro

Galeria em estilo neo renascentista em forma de cruz que liga o Duomo ao Teatro Scala, é chamada de “salotto” de Milão e segundo um regulamento todas as lojas no seu interior tem o nome escrito em dourado com fundo preto. Dá pra ser mais elegante? Você precisa visitar!

A superstição diz que para retornar a Roma o turista deve jogar uma moedinha na Fontana di Trevi, de costas e olhos fechados. E para retornar a Milão? Bom, a solução, bem menos elegante é girar 3 vezes o calcanhar direito nas partes íntimas do touro que se encontrar no chão de mosaico da Galeria. Isso garante o retorno a cidade. Esse ritual é feito tantas vezes que ele deve ser sempre restaurado.

Teatro alla Scala

É o teatro de óperas de Milão e o maior teatro lírico do mundo. Foi inaugurado em 1778 e inspirou depois a Ópera de Viena. Particularmente não achamos ele muito bonito por fora, talvez por ficar do lado da Galeria Vittorio Emanuele e perto do Duomo ele fique mais “feinho” em comparação, mas por dentro ele é um espetáculo único.

Comprar um dos disputadíssimos bilhetes para as óperas é um exercício de paciência, mas mesmo não conseguindo é possível visitar o museu.

Uma curiosidade é que seu famoso lampadário com 400 lâmpadas não é todo de cristal, mas sim de plástico em algumas partes. Não por motivos econômicos, mas de segurança, ele ficaria muito pesado. O atual lampadário é uma cópia daquele que foi destruído nos bombardeios da Segunda Guerra Mundial. Para limpá-lo, demora vinte dias!

Quadrilatero della Moda 

Milão é sem dúvidas a capital da moda. E o “Quadrilátero de ouro da moda” que é composto por quatro ruas (Via Montenapoleone, Via Alessandro Manzoni, Via della Spiga e Corso Venezia) é onde os estilistas oferecem suas melhores criações.

Passear pelo Quadrilátero é uma oportunidade única para respirarmos a magia de Milão entre as lindas luzes das lojas, a elegância dos atêlies, o charme das perfumarias, cercados pelas maiores marcas: Armani, Versace, Dolce e Gabbana, Prada, Louis Vuitton, Chanel, Gucci, Bulgari, Cartier, Valentino.

É considerada uma das ruas mais caras do mundo junto com a Quinta Avenida em Nova York e Champs Elysees em Paris (aproveite para ler aqui a matéria exclusiva sobre as ruas de compras em Milão).

Andando pelo Quadrilátero você se sente em uma passarela e às vezes é possível encontrar algum famoso fazendo compras, já encontramos uma das Spice Girls por ali.

Chiesa San Bernardino alle Ossa

San Bernardino alle OssaSan Bernardino alle OssaSan Bernardino alle Ossa

Já dissemos no post do Duomo de Milão, no post do Castelo do Drácula na Romênia e no post das Catacumbas de Santo Estevão em Viena (quantos!) que adoramos coisas macabras. Então, essa igreja fica pertinho do Duomo e contém ossos humanos, sim, crânios, tíbias, de adultos e crianças cobrem as paredes da capela.

Sendo um lugar macabro assim, existem várias hipóteses e lendas da origem dos ossos: pela peste, ossos dos mártires cristãos guiados por São Ambrósio contra os arianos, mortos pela invasão bárbara no ano de 539, e tantas outras.

Uma lenda narra que um esqueleto de uma menininha que fica no lado esquerdo do altar do ossário, no dia de finados volta a vida e dança com os outros ossos a “dança dos mortos”.

E olhando para cima, em uma caixinha de madeira alguns ossos de assassinos ainda estão “presos” para a eternidade.

A entrada é gratuita e sempre ficamos uma meia hora sentados ali, tentando imaginar a história de cada um daqueles ossos. É um lugar realmente surpreendente de Milão e vale uma visita.

Cenaculo Vinciano

A Última Ceia de Leonardo da Vinci em Milão é passagem obrigatória também, você já percebeu que sempre que pensa na imagem da Santa Ceia vem essa pintura a mente? Leonardo da Vinci praticamente criou o retrato dessa história bíblica. Você tem que ver! Ele foi pintado na parede onde era o refeitório do Convento di Santa Maria delle Grazie e confesso que saímos muito emocionados ao vê-lo, com o tempo a pintura está se apagando e é muito triste saber que uma obra dessa importância está acabando. Para visitá-lo você deve se organizar bem, os ingressos são super concorridos e é praticamente impossível comprar na hora.

Castello Sforzesco

O Sforzesco fica numa linha reta saindo do Duomo, e o caminho entre eles é uma rua linda, cheia de restaurantes, sorveterias, lojas e é um dos passeios mais bacanas em Milão. Dentro dele, no pátio, é possível comer um lanchinho, conversar, ficar horas tomando sol, beber água nas “viuvinhas” e ver os turistas e moradores passeando. O Castelo é também um importante museu de instrumentos musicais, de arte decorativa, arte pré-histórica, entre outros. Nossa obra favorita ali que é a Pietà Rondanini, escultura não finalizada de Michelângelo que seria usada para seu túmulo, porém ele morreu antes de termina-la. Os ingressos são comprados na hora.

Uma dica bem legal é que todo primeiro domingo do mês a entrada é gratuita nos museus. Então, se vier a Milão e gostar de museus, aproveite (veja aqui quando e quais museus de Milão são gratuitos).

Aproveite também e faça um passeio no Parco Sempione, antes jardim do Castelo e exclusivo da família real, hoje é um dos lugares preferidos dos milaneses. Relaxe com a vista do Castelo de um lado e o Arco della Pace de outro.

Navigli

São dois canais antes usados para transportes de mercadorias de Milão, hoje uma das zonas mais frequentadas e amadas de turistas e moradores. Faça o caminho saindo do Duomo, passando pela Via Torino, chegando a Porta Ticinese e na Piazza XXIV Maggio, demora cerca de meia hora, mas as vezes demora mais porque na Via Torino é fácil se distrair com várias lojas bem legais.

No Navigli existem vários barzinhos, restaurantes onde os milaneses e turistas fazem o “aperitivo” que é o nosso Happy Hour com a diferença que se come (quantas vezes quiser repetir) os buffets disponíveis. Basta comprar uma bebida, cerveja, vinho, um drink, e o buffet é incluso. Nós, e a maior parte daqueles que fazem o aperitivo, já aproveitam e fazem o “apericena“, aperitivo + cena (jantar).

Ainda sobre o Navigli, conheça: A Viela dos Lavandeiros: um pequeno vislumbre da história de Milão.

Chiesa di Santa Maria presso San Satiro

Chiesa di Santa Maria presso San Satiro Chiesa di Santa Maria presso San Satiro

A Chiesa di San Satiro é fantástica, fica escondida na Via Torino. Entrando é uma igreja comum, mas andando em direção ao altar você percebe que tem algo “errado”. Ela esconde uma ilusão de ótica, obra de Bramante, um dos maiores arquitetos italianos. Ele pintou a abside em 97 centímetros e não 9 metros e setenta centímetros como era o projeto original, tornando essa igreja uma obra-prima do estudo de perspectiva.

Cimitero Monumentale

Famedio

Cheio de obras de arte funerárias clássicas e contemporâneas com templos gregos e obeliscos o Cemitério Monumental é um museu a céu aberto. Sua entrada principal, chamada de Famedio, foi pensada para ser uma igreja inicialmente e alguns monumentos fúnebres de famílias milanesas importantes como Pirelli e Campari estão ali. Abandonado no fundo do cemitério tem o primeiro crematório da Europa e andando por ele é fácil esquecer que é um cemitério.

Pinacoteca di Brera

Napoleão Bonaparte em vestes de Vênus Pacificador, fica na entrada da Pinacoteca

Um dos museus mais importantes do mundo, com obras como “Achando o corpo de São Marcos”, de Tintoretto; “O Beijo”, de Francesco Hayez, “O Casamento da Virgem”, de Rafael, e em especial “Lamento sobre Cristo Morto”, de Mantegna. A Pinacoteca de Brera (leia aqui sobre Brera) tem entrada gratuita no primeiro domingo do mês e vale muito a visita, principalmente para quem adora museus. Independente das obras em exposição, o prédio da Pinacoteca é uma obra de arte por si só.

Certosa di Milano

A Igreja de São Maurizio ou “Capela Sistina” de Milão. Totalmente fora do circuito turístico. Não foi pintada pelo gênio Michelangelo como a do Vaticano, mas é especialmente bela também, de autoria do pintor lombardo Bernardino Luigi, e é considerada uma das mais importantes pinturas lombardas do século XVI.

A igreja fazia parte do Monastério das freiras beneditinas e depois transformado em um convento de clausura, para onde iam as donzelas milanesas ricas. Sendo assim, a família de uma delas, os Bentivoglio construíram a igreja em 1503.

Sua contra fachada é do mestre Caravaggio, o qual somos especialmente fãs.

É uma daquelas igrejas não famosas dos turistas, mas que deve ser visitada, é espetacular.

Basilica di Sant’Ambrogio

Basilica di Sant'AmbrogioBasilica di Sant'AmbrogioBasilica di Sant'Ambrogio

Uma das mais antigas igrejas de Milão, construída em 387 pelo próprio santo que lhe dá o nome. Um ponto muito forte da Basílica é a decoração de mosaico de Cristo Redentor entronado entre os Santos Gervásio e Protásio em trajes militares e duas cenas da vida de Santo Ambrósio, como ele descansando e outra dele sendo carregado por anjos para Tours a fim de celebrar o funeral de São Martinho, patrono da igreja francesa. Foram escolhidos assim para celebrar a aliança entre a igreja milanesa e a francesa, que remonta ao século IX, mas quase completamente restaurado após os bombardeios da Segunda Guerra Mundial.

La Colonna del Diavolo

A esquerda da Basílica de Santo Ambrósio fica uma coluna romana com dois furos que, segundo as lendas, foi feita por uma chifrada do Diabo.

La Colonna del DiavoloLa Colonna del Diavolo

Uma manhã, Santo Ambrósio estava caminhando pela Basílica e encontra Satanás. Conversaram por um bom tempo, no qual ele tenta convencer o Santo a desistir de seus votos. Cansado das tentativas, Santo Ambrósio luta e dá um chute, fazendo o diabo cair de cabeça contra a coluna, formando os dois furos e ficando ali preso por dois dias até conseguir criar um portal para o inferno e fugir.

Dizem que ainda hoje se aproximando dos buracos se sente cheiro de enxofre e o barulho do fogo infernal. E ainda que na Páscoa se pode ver uma carroça com as almas danadas, puxadas pelo próprio Diabo. Que história não?

Colonne di San Lorenzo

Na frente da Basílica de São Lourenço é possível voltar no tempo e admirar uma Milão antiga, com 16 colunas de inteiro mármore da época que a cidade era a capital do Império Romano Ocidental. Foi ali que o Imperador Constantino, em 313 consentiu a liberdade de culto, inclusive cristã. Em sua parede está a Lápide de Lucio Vero, do ano 167 d.C. Lucio, junto com Marco Aurélio, governaram o Império Romano.

É uma parte bem bacana da cidade, cheia de barzinhos em volta, muitos jovens se reunem à noite para conversar e também fazer o famoso “aperitivo”.

Fondazione Prada

Instituição dedicada a arte contemporânea e cultura. De 1993 a 2010 a Fundação organizou um espaço expositivo de 24 personalidades artísticas de nível internacional em Milão. De 2005 a 2009, em ocasião da Bienal de Viena, foram expostas também obras de personalidades em Veneza.

Nos últimos 20 anos foram promovidas atividades cinematográficas e em 2011 a Fundação abre uma sede em Veneza, seguida em 2015 por uma sede em Milão.

É uma parte nova na cidade e nada turística, ainda, mas é bem moderna e interessante.

Chinatown

É o bairro de Milão com o maior número de lojas e moradores chineses. Adoramos a Chinatown! Divertida, cheia de comidinhas diferentes e gostosas, é um ótimo passeio.

Um dos mercadinhos de Chinatown, vontade de comprar tudo!

A doceria Huang Ji Dessert e seu famoso suco de frutas e doces, fica dentro do Oriental Mall. O restaurante Hua Cheng, com pratos deliciosos fora do rolinho primavera. Não deixe de ir no Kathay Food, que tem produtos desde tailandeses até os nossos brasileiros!

CityLife

CityLifeCityLifeCityLife

É um projeto de requalificação do quarteirão Fiera di Milano, com o intuito de criar uma nova urbanização e um grande impacto visual. Após um concurso, foi criada a sociedade “CityLife“, controlada agora pelo Gruppo Generali e participação da Allianz. O projeto foi lançado em 2004, começou a ser realizado em 2007 e deveria ficar pronto até a Expo em 2015, mas atrasou e ainda está em finalização no ano de 2018.

O projeto e seus 3 arranha-céus (Tre Torri): o reto, o torto (estão prontos) e o curvo (em construção). Esses arranha-céus desafiam a engenharia com seu projeto audacioso, mas ao mesmo tempo mostra toda a modernidade de Milão.

O projeto inclui a maior área para pedestres da cidade e uma das maiores da Europa.

O Shopping CityLife que está entre os 3 prédios é também super moderno, elegante, com muitas lojas, restaurantes, fácil acesso com um metrô na porta (Estação Tre Torre – Linha Lilás). Seu estilo foi inspirado em um bosque, com revestimento do teto e piso em bamboo. Lindo!

San Siro Stadio

Estádio do Milan e do Inter de Milão, que também dividem seu museu. Esse estádio tem shows, muitos jogos e é perfeito para quem gosta de esporte. Tem visita guiada e o acesso é super fácil, tem um metrô na porta (Estação San Siro Stadio – Linha Lilás).

Bosco Verticale

É um edifício residencial sustentável que contribui para o meio-ambiente e biodiversidade urbana. A primeira vez que vimos ficamos impressionados, ele é lindíssimo e muito diferente, as plantas ajudam a manter a umidade correta do ar, deixando os apartamentos mais frescos no verão e também auxiliam no isolamento acústico. Sendo residencial só podemos ver de fora, a não ser que tenha um amigo morador.

Piazza degli Affari

Praça da famosa escultura L.O.V.E, ou “O Dedo”, que é essa escultura malcriada da imagem que fica bem na frente da bolsa de valores de Milão. Oficialmente se trata de uma saudação romana (braço direito alto cerca de 135 graus e a palma da mão reta com os dedos unidos), porém com quatro dedos cortados, deixando apenas o dedo médio. Já foi associada como protesto as altas finanças, mas seu criador Maurizio Cattelan nunca confirmou essa teoria. De qualquer forma é uma obra interessante e divertida.

Tá vendo como Milão é surpreendente, cheia de mistérios, lendas e histórias?

Até a próxima! Bacione!

A famosa rede de cafeterias americana Starbucks abriu em setembro sua primeira loja em Milão. Diferente das outras e com um design incrível, essa se torna uma loja conceito na rede. Apesar de várias lojas pelo mundo, aqui na Itália demorou um pouco, os italianos tem uma cultura bem particular ao café: o expresso e o cappuccino são feitos e consumidos como um “ritual” e eles muitas vezes se tornam resistentes ao café americano. Eu não reclamo, o café aqui é maravilhoso.

Oferecendo um panorama único mundial gastronômico, essa loja, inspirada pela arquitetura italiana (ela fica no antigo prédio do Correio) serve não apenas os clássicos italianos da cafeteria, mas também o gelato, doces e salgados italianos a fim de agradar não só os turistas.

A Starbucks tem uma história particular em Milão: Howard Schultz, fundador da marca, conta que sua inspiração ao criar a cafeteria veio de uma viagem a cidade da moda em 1983. “Minha imaginação foi capturada pelo café italiano, pelo romantismo, pela teatralidade do gesto na preparação em bares, para mim o café no bar é o terceiro lugar fundamental no cotidiano dos italianos. Este lugar entre casa e trabalho foi a inspiração do que mais tarde se tornaria a Starbucks”. E sendo o lugar de inspiração, nada mais justo que Milão ser a sede da maior e mais bela loja.

Fica na Via Cordusio 3, entre o Duomo e o Castello Sforzesco. Tem vários lugares para sentar dentro e fora, um moedor de cobre lindíssimo e um ambiente moderno e elegante.

E não pára por ai! Já abriu uma segunda loja, não uma loja conceito mas a clássica Starbucks na Corso Garibaldi também em Milão, no mês de novembro. E já anunciou que abrirá uma terceira na San Babila. E ainda uma quarta no Aeroporto de Malpensa. A Starbucks está invadindo Milão!

Antes de nos mudarmos para Milão, uma das coisas que mais pesquisamos foram os supermercados. Para comprar uma água e um salgadinho entre um passeio e outro ou fazer a compra do mês, supermercados são sempre de grande importância.

Na Itália existe o “volantino“, que nada mais é que o folheto com as ofertas de cada supermercado, ele muda umas 2 vezes por mês e é possível economizar bastante pesquisando por ele. Somos viciados pelo volantino, e tem até um aplicativo, o PromoQui que ajuda a consultar facilmente todos os supermercados próximos pelo celular. O volantino é distribuído impresso também nos prédios e na entrada de cada supermercado.

Mas vamos aos supermercados e nossa opinião sobre alguns deles:

Esselunga – é o nosso supermercado preferido no quesito geral de qualidade-preço. Ele consegue alguns acordos com fornecedores e muitas vezes os descontos dele são imbatíveis. Com marcas mais famosas e produtos de ótima qualidade, a maioria das compras em nossa casa são feitas no Esselunga. Só não gostamos muito de comprar frutas e verduras nele, preferimos outros supermercados ou as feiras (sempre a melhor opção pra isso). Infelizmente não tem nenhum Esselunga no centro turístico de Milão.

Coop e Conad – são supermercados parecidos com o Esselunga mas com preços mais elevados. Compramos apenas quando tem uma promoção muito boa (e tem!). O Coop por exemplo, tem alguns produtos de outras regiões da Itália e produtos mais “gourmets”. Também não tem no centro turístico.

Pam e Simply (ou Auchan da mesma rede que o Simply) – costumam ser supermercados menores e com um preço maior que o Esselunga no geral. Valem muito para aquelas comprinhas de última hora e no caso do Pam tem carnes e vinhos de excelente qualidade com preços inacreditáveis, com promoções muito boas. Costumam ter um atendimento bem pessoal e sempre nos pegamos batendo papo com o caixa sobre os produtos e os preços. Tem um Auchan perto da Chiesa San Bernardino alle Ossa, atrás do Duomo (Via Carlo Giuseppe Merlo, 1), um Pam numa travessa da Via Torino, perto do Duomo também (Via delle Asole, 1) e ainda um outro Auchan numa travessa do Navigli (Via Angelo Fumagalli, 1).

Lidl, PennyMarket, EuroSpin – são supermercados mais “populares” com marcas não tão famosas e o preço costuma ser mais baixo também, o que muitas vezes acaba valendo a pena. Porém como viciados em volantino, sempre achamos os produtos das primeiras marcas bem mais baratos que nesses supermercados. Não tem nenhum no centro turístico também.

Carrefour – conhecido por todos nós, você pode encontrar alguns produtos brasileiros na sessão “importados”, já achamos arroz Tio João, paçoquinha, guaraná Antártica. Algumas unidades (poucas) são 24 horas, e acredite, achar um supermercado aberto na Itália a noite é um milagre, então essas unidades são um salva-vidas. Tem um Carrefour umas duas ruas atrás do Duomo (Piazza Santo Stefano, 6), bem perto da Chiesa San Bernardino alle Ossa e um outro bem do lado da Estação Cadorna.

ODStore – não é um supermercado, é uma super loja de doces. Tem uma unidade literalmente atrás do Duomo e uma na esquina da Via Torino (é um outlet da marca), perto do Duomo também. É uma excelente opção para comprar uma água, além dos milhões de tipos de doces que vendem ali. Uma perdição!

Onde posso encontrar produtos brasileiros em Milão? 

Tutto Brasileiro – É um ótimo mini-mercado localizado perto da Estação MM2 Garibaldi e tem muitos produtos brasileiros que não encontrarmos nos outros mercados. Os preços não são os mais baratos, óbvio, aqui produtos brasileiros são importados, mas vale muito a pena quando bate aquela saudade do Brasil.

Veja também 10 produtos deliciosos da Itália para levar na mala!

Ciao! Na Itália temos a água-dura, que é chamada assim por ser rica em calcário. É potável, mas gera alguns probleminhas, além de ter um gosto um pouco diferente da que nós brasileiros estamos acostumados.

A Itália é um dos maiores consumidores de água no mundo, então tem vários tipos dela à disposição no mercado. Atendendo a todos os gostos possíveis, tem água com potássio, água com magnésio, água que ajuda eliminar líquido, que ajuda no bom funcionamento do intestino, tem pra tudo! E não pense que a água é cara por aqui, é possível achar garrafas de água de 2 litros por apenas 17 centavos.

Você é daqueles que evita comprar muitas garrafas de plástico? Existe a versão econômica disso que são as jarrinhas que você troca o filtro e vai usando a água da torneira mesmo. Nós usamos tanto essa jarrinha, quanto água mineral de supermercado, não sentimos muita diferença no sabor e o meio ambiente agradece. Usamos a jarrinha da marca BRITA, fácil de achar em supermercados, Amazon, Media World e Leroy Merlin. 


Esse calcário da água gera alguns problemas, como manchas no fundo das panelas, cafeteiras, nos copos, talheres, manchas na máquina de lavar, na pia, no box e em todos os lugares que a água passa. O ideal é usar um filtro em todas as saídas de água, evitando esse acúmulo de calcário (nós compramos esse filtro na Leroy Merlin). E se juntar alguma mancha mesmo assim, usamos um limpador anti-calcário, que encontramos nos supermercados (tem para cada tipo de material) e é uma espécie de Veja, que limpa tudo. Ah, e esse calcário é só chato, não é tóxico nem nada, fique tranquilo.

Quando chegamos na Itália não sabíamos direito desse calcário (no Brasil não tem nada disso), você simplesmente liga a torneira e usa a água sem preocupação. Porém um certo dia estávamos em Bassano del Grappa, cidadezinha linda do Vêneto, lavando o cabelo, quando um olhou pro ralinho e estava entupido de cabelos. Socorro, vou ficar careca! Nem sabíamos que o efeito desse calcário era real e tão forte.

Foi aí que pesquisando descobrimos que isso é normal aqui e totalmente remediável. A primeira coisa foi comprar um filtro para o chuveiro. Sim, todas as saídas de água devem ter um filtro quando o que sai da torneira é a água-dura, principalmente o chuveiro. Você encontra esse filtro em qualquer Leroy Merlin (como já dissemos) ou loja de materiais de construção, trocamos a cada 3 meses e custa perto de 10 euros.

A segunda coisa foi comprar um shampoo anti-calcário que usamos a cada 15 dias, ele tira qualquer resíduo que ficar no couro cabeludo. Usamos o L’oreal Pure Resourse de 500 ml (não vivemos sem!), que dura 1 ano, e olha que usamos em duas pessoas. Homens usem também esse shampoo.

E para garantir, tomamos uma cápsula de integrador alimentar 2 vezes por semana, que ajuda no fortalecimento do cabelo e unhas. Usamos o Swisse Capelli Pelle Unghie (nosso preferido, encontrado em farmácias ou na Amazon) ou o Optima (encontrado em supermercados e Amazon). Com isso não ficamos carecas, os cabelos não caem mais e ficaram muito mais bonitos que no Brasil. Ufa! 


OUTRA SUPER DICA! Faça nossa sessão fotográfica em Milão ou arredores! Todos nós amamos ver fotos de uma boa viagem e lembrar dos bons momentos como casamento, noivado, aniversário, não é mesmo? Fale conosco e agende já sua data.

Duas esculturas não muito convencionais estão na praça Cadorna em Milão. Uma agulha com o fio e um nó. Escolhida para reorganizar a praça no final dos anos 90 (e tem cara de anos 90), a arquiteta Gae Aulenti além de modificar a fachada da estação Cadorna, o tráfego rodoviário e pedestre, pensou em algo especial.

Ago, filo e nodo (agulha, fio e nó) é o nome óbvio da obra criada por Claes Oldenburg, artista sueco e sua esposa holandesa Cossje van Bruggen.

As duas obras se conectam, e de forma imaginária passam por baixo da rua, lembrando o metrô de Milão, por isso as cores vermelho, verde e amarelo, cores das linhas de metrô existentes até então quando a obra foi realizada. Uma homenagem também a indústria da moda que faz Milão ser conhecido no mundo todo.

Vindo a Milão não deixe de conhecer essa praça e suas esculturas agora que sabe sua história.

Estudo para o primeiro projeto

Gigante, lindo e imponente, indo ao Hipódromo de San Siro encontramos o Cavalo de Leonardo da Vinci. O primeiro projeto é de 1482, quando Ludovico Sforza, duque de Milão propõe a Leonardo a construção da maior estátua equestre do mundo em memória a seu pai Francesco, fundador da casa Sforza.

Esse projeto seria uma obra colossal para a época, com a idéia de um cavalo em posição desenfreada, atacando o inimigo.

Esse projeto inicial era muito dificil de ser realizado, Leonardo assim apresenta um outro projeto com o cavalo agora descansando em três patas. Mesmo assim o projeto era gigante.

Leonardo estudou muito a anatomia dos cavalos a fim de realizar uma obra perfeita.

Infelizmente com um ataque da França o bronze destinado ao cavalo foi usado para a defesa da cidade. Em 1499 os franceses invadem a cidade e Leonardo é obrigado a fugir e abandona um modelo do cavalo feito em argila, que foi destruído.

Estudo para o segundo projeto

Cinco séculos se passaram até que Charles Dent, piloto americano colecionador de arte soubesse do projeto do cavalo inacabado. O piloto criou a Fundação Cavalo de Leonardo da Vinci (Ldvhf) e numa campanha de quase 15 anos, arrecadou o valor necessário, cerca de 2,5 milhões de dólares, para a realização da estátua. E por mais uma vez o projeto teve um contratempo. Charles Dent morre em 1994, parando novamente o projeto.

Por sorte, Frederik Meijer, dono de uma rede americana de supermercados, toma a frente do projeto da Ldvhf solicitando a escultora também americana Nina Akamu a realização do cavalo.

A Fundação doa o cavalo a cidade de Milão, com a condição que eles escolhessem a localização, ficando em um lugar seguro para a escultura. O lugar escolhido foi o Hipódromo de San Siro em Milão.

Estudo para a criação do elenco da cabeça do cavalo, Biblioteca Nacional, Madrid

O Cavalo de Leonardo da Vinci é um espetáculo. É o reflexo de todo seu estudo anatômico e sua genialidade.


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A Basílica Catedral Metropolitana da Natividade da Bem-Aventurada Virgem Maria, mais conhecida como o Duomo de Milão, é a Catedral da Arquidiocese da cidade. Símbolo da capital lombarda, e localizado na praça homônima no centro da metrópole, é dedicada à Santa Maria Nascente, que é a Madonnina.

Madonnina com bandeira italiana. Imagem retirada do site oficial do Duomo de Milão

A Madonnina com mais de 108,5 metros de altura, está sobre a mais alta torre da Catedral e começou a ser feita em 1774. Feita em placas de cobre, coberta em ouro, é o maior símbolo da cidade e protege a todos nós de Milão.
Ela representa não apenas a religiosidade, mas também o sentido cívico da cidade. Em ocasiões de eventos religiosos e civis solenes, à direita da escultura fica a bandeira italiana acenando (como na imagem acima).

Segunda uma inicial tradição, depois uma lei, nenhum prédio poderia ser mais alto que ela na cidade. Até 1954, quando o “Pirellone”, prédio da Pirelle com 127 metros quebra essa lei. Hoje já existem alguns mais altos, mas nenhum deles fica tão perto do Duomo a ponto de “atrapalhar” sua imponência.

A Madonnina está disponível em reprodução oficial de edição limitada. Com a compra você entra no projeto “Adotta una Guglia” (Adote uma torre), e o valor vai para a restauração do Duomo. O valor da reprodução é de 100 euros e ela pode ser adquirida no Museu do Duomo, que fica ao lado do mesmo.

O Duomo de Milão, catedral em homenagem a Madonnina, vem do latim domus (casa) é a casa de Deus e a igreja mais importante de uma cidade. Começou ser construído entre 1386 e 1387, onde o Arcebispo Antonio da Saluzzo projetou uma nova catedral, que ficaria no lugar da Igreja de Santa Maria Maggiore, que foi demolida em partes durante a construção do Duomo. Ele é feito inteiro em mármore branco-rosa de Candoglia. Atualmente o Duomo é dono de sua própria marmoraria, a fim de ter todo o material necessário a eventuais restauros. O projeto da Catedral demorou mais de 500 anos para ficar pronto, sendo sua fachada a última a ser finalizada. O Duomo foi usado para a coroação de Napoleão Bonaparte como Rei do Reino de Itália em 26 de maio de 1805.

David e Golias na fachada do Duomo

O Duomo é a igreja com o maior número de estátuas, são 3.400 delas, 135 gárgulas e outras 700 figuras, algumas bem estranhas como uma raquete de tênis e pugilistas, além de uma estátua do Mussolini. Falando em estátuas, uma de suas mais famosas é a de São Bartolomeu Apóstolo, que é normalmente confundido com um homem musculoso, mas na verdade é a imagem do Santo envolto por sua própria pele em sinal de seu martírio. Na sua fachada existe uma escultura de David e Golias, bem interessante de se ver também. Agora, uma escultura bem particular é “La Legge Nuova” (A nova lei) e é a inspiração para a famosa Estátua da Liberdade americana, sendo feita 70 anos antes!

“La Legge Nuova” escultura da esquerda

O Duomo é cheio de curiosidades e lendas, e é impossível vir a Milão e não visita-lo, aproveite para subir no telhado e ter uma vista maravilhosa da cidade, ou visitar seu subterrâneo, que conserva os restos arqueológicos da antiga basílica romana de Santa Tecla e do batistério também romano, de San Giovanni alle Fonti. Descobriram esses restos durante as escavações para o metrô nos anos 60.

Incrível não?