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Ela fica no número 13 da Corso Magenta, a poucos passos do Duomo. San Maurizio al Monastero Maggiore parece uma igreja qualquer olhando por fora, sem muitos atrativos. Porém, é só entrar que tudo muda, se trata de um dos maiores tesouros da cidade. É chamada de Capela Sistina de Milão pelos 4 mil metros de afrescos em seu interior. 

San Maurizio al Monastero Maggiore parece uma igreja qualquer olhando por fora

Foi construída sobre as ruínas de edifícios romanos em 1503 por dois importantes arquitetos do século XVI, o Dolcebuono e Amadeo, também ativos na construção do Duomo e na igreja de Santa Maria delle Grazie onde fica a Última Ceia de Leonardo da Vinci (compre aqui o bilhete). 

Era o claustro de freiras da ordem beneditina que pertenciam as famílias mais importantes da cidade e durante muito tempo San Maurizio não era apenas um centro religioso, mas também um poderoso centro econômico. O clausto é evidente no layout original dos espaços interiores da igreja com um plano retangular dividido ao meio por uma parede com afrescos: uma metade era de uso dos fiéis normais, enquanto a outra era acessível apenas às freiras que não estavam autorizadas a cruzar essa parede.

Hoje, a Capela Sistina de Milão está completamente aberta aos visitantes e possui belos afrescos do século XVI, muitos dos quais estão obras de Bernardino Luini e outros feitos por Boltraffio, aluno de Leonardo da Vinci, de Vincenzo Foppa, dos irmãos Campi e de Simone Peterzano, mestre de Caravaggio. Essas pinturas nos permitem admirar a evolução da pintura lombarda ao longo dos anos 1500.

Entre os seus afrescos, existe a maior curiosidade da Chiesa di San Maurizio: a Arca de Noé com um casal de unicórnios! Sim, como você pode ver na foto abaixo, um casal de unicórnios está entrando na Arca, o que nos faz pensar que talvez eles não sobreviveram, já que não existem mais (rs).

E podemos dizer com certeza que toda aquela emoção que temos ao entrar na Capela Sistina do Vaticano encontramos também entrando na San Maurizio. O órgão tocando música sacra acrescentou ainda mais em nossa experiência. É uma igreja esquecida muitas vezes pelo sucesso do Duomo, o que não deveria acontecer mas sim ser lembrada e vista sempre. Bacio!

San Maurizio al Monastero Maggiore
Corso Magenta 13
Terça – domingo das 9:00 às 19:30
Entrada gratuita

Ciao! Finalmente chegou o verão em Milão, o período mais animado do ano! Imagine que foram alguns meses de um rigoroso inverno e quando chega o calor fica todo mundo muito feliz. É também a época das férias escolares e todas as praças estão cheias de crianças brincando, cachorros pulando, todos tomando sol, um clima delicioso. É hora de nadar nas piscinas públicas e tomar aquele belo gelato. E como turista dá para aproveitar todo esse clima pois a cidade está super iluminada!

Agosto e eventos de verão

Em agosto praticamente todos italianos viajam, bem parecido com o mês de janeiro do Brasil. E eles já começam a planejar suas viagens com meses de antecedência e sendo assim, não estranhe se a maioria das lojas estiverem vazias, todos estão mesmo de férias. Mas não se preocupe, no centro histórico de Milão praticamente tudo funciona a normalidade. 

É nessa época também que os shows e festivais mais acontecem. No inverno os shows são realizados em lugares fechados e agora no calor o número de eventos aumenta e sempre tem alguma coisa bacana em Milão para fazer. Os restaurantes sempre estão cheios de pessoas conversando e tomando seus Spritz super coloridos, a cidade está dourada e animada, perfeita para fazer um lindíssimo passeio fotográfico com a gente e levar para casa as mais lindas recordações, já pensou?

Faça nosso tour fotográfico e aproveite essa luz lindíssima!

Temperatura média e o que vestir no verão milanês

O verão em Milão obviamente é o período mais quente do ano, onde as temperaturas chegam a 37 graus em alguns dias. Durante o dia fica mais abafado também, já que a umidade vai de 50 a 75%. A dica então é usar e abusar do protetor solar, óculos de sol, chapéu, muita água e roupas leves como bermudas, vestidos, todos sempre com tecidos finos (o linho é perfeito) e sapatos confortáveis. Salto alto não é uma boa opção, pois aqui muitas ruas são de pedra e o salto não será muito fácil de usar.

Esses detalhes farão sua sua visita ser muito mais agradável durante o dia e a noite, sem sol, o clima fica delicioso e dá pra ficar bastante na rua, já que só anoitece aqui depois das 21h. Que delícia! Un bacio.


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Ciao! O centro de Milão está repleto de praças e ruas que testemunham a riqueza do período oitocentenário, como a lindíssima Galleria Vittorio Emanuele II que todos conhecemos ou pelo menos já ouvimos falar. Geralmente essa é “cara” de Milão, nada medieval. Mas basta andar um pouco para perceber os sinais de outros períodos da história milanesa. Logo atrás da Via Dante, antes da Piazza Duomo, por exemplo, encontramos a Piazza dei Mercanti, criada na Idade Média como o centro da cidade, bem antes do Duomo.

Construída no século XIII, a Piazza dei Mercanti foi o centro da Milão medieval de trocas econômicas e reuniões dos vários comerciantes. Originalmente era mais larga, quase o dobro do tamanho atual e também incluía o colégio Giureconsulti, com seis acessos para as ruas adjacentes, e não tinha o poço ainda, construído apenas no século XVI. Os edifícios que circundam a praça hoje são a Casa dei Panigarola, a Loggia degli Osii, o Palazzo delle Scuole Palatine e o Palazzo della Ragione ou Broletto Nuovo

E foi essa última construção que marcou a passagem do feudalismo para as classes mercantis, dando assim poder e importância àquelas classes de trabalhadores, a princípio quase ignoradas. E as ruas paralelas à Piazza dei Mercanti: Speronari, Sapadari, Orefici, Cappellari, Armorari e via Fustagnari, receberam seus nomes. Infelizmente a última desapareceu, visível apenas nos mapas do século XIX.

Mapa do século V que mostra a Piazza dei Mercanti como o ponto central de Milão

Assim, a praça tornou-se o centro da vida milanesa através do comércio, da justiça e da arbitragem: os tabeliães faziam contratos e doações, os comerciantes trocavam mercadorias e pequenas vendas no varejo também aconteciam ali. A praça também era um lugar para se fazer justiça, de modo que em uma das janelas do Palazzo della Ragione costumava-se pendurar uma corda para os condenados e a prisão ficava na praça. Havia a “pedra dos fracassados”, uma pedra angular feita para se sentarem aqueles que esperavam sua sentença e eram expostos à vergonha pública. Em seu lugar, existe um poço feito a partir de 1500. Aqueles que foram à falência e perderam tudo, tiveram que sentar na “pedra” e receber uma boa dose de vaias.

No centro está a “parlera”, o terraço onde as sentenças eram lidas

Essa praça anda meio escondida, ela passa por uma grande restauração. Mas esqueça isso e vá conhece-la, vale a pena, é pequena mas encantadora. Fica tão perto do Duomo que não será preciso mudar seu roteiro turístico e acrescentará muito a sua visita a Milão. Nós gostamos bastante de visitar essa praça, ela não é muito turística principalmente por sua restauração, então sempre está vazia, é um lugar para se admirar a história de Milão e imaginar outros tempos, uma verdadeira viagem no tempo. Bacio!


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Está chegando a liquidação de verão! O saldi estivi vem aí! Não temos culpa se não temos nenhuma roupa no armário mesmo que ele esteja cheio né?. Precisamos mesmo é trocar todo o armário! Mas para isso, espere pelo saldi, que está prestes a voltar em Milão, como no resto da Lombardia e, obviamente, em toda a Itália.

No saldi são vendidos os itens de coleções passadas. De fato, são proibidas as vendas promocionais a partir de 6 de junho de 2019 (30 dias antes do início das vendas). Até 5 de junho de 2019, as lojas ainda poderão anunciar as vendas promocionais, da maneira considerada mais adequada.

E quando chega o saldi, começa a loucura, já que os descontos podem chegar até 70% nos últimos dias. E o saldi não é só para moda não, eletrônicos, itens para casa, tudo acaba com algum desconto. O melhor dia para comprar geralmente é o primeiro dia, depois fica cada vez mais difícil achar seu tamanho ou variedade nas lojas. Mas no final do saldi também é onde os maiores descontos acontecem, porque “sobraram”. Já peguei calça jeans da Levis por 5 euros faltando 2 dias para o fim das promoções. O segredo é garimpar e ter paciência, porque todas as lojas ficam lotadas com filas imensas, pessoas eufóricas querendo a loja toda. É uma loucura, muitos guardam dinheiro e esperam para comprar no saldi. Mesmo assim vale a pena, se economiza muito.

AS DATAS POR REGIÃO 

Lombardia: 6 de julho à 3 de setembro
Abruzzo: 6 de julho à 29 de agosto 
Basilicata: 2 de julho à 2 de setembro 
Calábria: 6 de julho à 1 de setembro 
Campania: 6 de julho à 30 de agosto 
Emilia-Romagna: 6 de julho à 30 de agosto
Friuli-Venezia-Giulia: 6 de julho à 30 de setembro 
Lazio: 6 de julho à 17 de agosto 
Ligúria: 1 de julho à 14 de agosto 
Marche: 6 de julho à 1 de setembro 
Molise: 6 de julho à 30 de agosto
Piemonte: 6 de julho à 31 de agosto 
Puglia: 6 de julho à 15 de setembro 
Sardenha: 6 de julho à 30 de agosto 
Sicília: 1 de julho à 15 de setembro 
Toscana: 6 de julho à 30 de agosto 
Úmbria: 6 de julho à 30 de agosto 
Vale d’Aosta: 6 de julho à 20 de agosto 
Vêneto: 6 de julho à 31 de agosto

Sabendo a data da liquidação de verão em cada região, aproveite suas compras. E se você está em Milão confira as dicas de lojas de departamento ou Outlet a apenas 15 minutos de Milão. Boas compras!

Ciao! Sabia que na Itália o dia dos namorados não é comemorado no dia 12 de junho? Aliás, nem perto disso, aqui é comemorado no dia 14 de fevereiro, dia de San Valentino. Enquanto no Brasil já estamos sambando no clima pré-carnaval os italianos por aqui estão em clima de romance. Mas porque as datas são tão diferentes entre elas? Te explicamos mais sobre o dia de San Valentino: o dia dos namorados na Itália e o dia dos namorados do Brasil. E aí você vai entender. Vamos lá!

Vamos começar pelo Brasil, onde a ideia de estabelecer uma comemoração de “Dia dos Namorados” veio do publicitário João Doria, pai do atual governador de São Paulo (sabia dessa?). Dono da agência Standart Propaganda, ele foi contratado pela loja Exposição Clipper com o objetivo de melhorar o resultado das vendas em junho, que sempre eram muito fracas. A escolha do dia 12 teve a ver com o fato de ser véspera da celebração de Santo Antônio, que já era famoso no Brasil por ser o santo casamenteiro.

Slogan das Lojas Clipper: “Não é só com beijos que se prova o amor” / Clipper/ Reprodução

Já aqui na Itália, assim como em toda Europa e Estados Unidos, o dia dos namorados é em fevereiro e já começou a ser comemorado no século 5, quando o papa Gelásio dedicou a data ao mártir San Valentino, com o intuito de acabar com os rituais pagãos de fertilidade. E para os antigos romanos, fevereiro era a época de preparação para o período do renascimento. As festas em homenagem a Luperco, entidade protetora dos campos e dos rebanhos, ocorriam no dia 15 de fevereiro, cinco semanas antes do início da primavera.

Aliada a essa atitude do papa, a tradição diz que San Valentino é o autor de numerosos milagres, além de ter o título de Santo protetor dos amantes ou o “santo de amor”. Essa notoriedade internacional de San Valentino deve-se à lenda, segundo a qual ele costumava dar a seus visitantes uma flor de seu jardim, símbolo de romantismo. A lenda ainda diz que um casal de jovens, um romano e uma cristã brigavam quando foram surpreendidos por San Valentino, que entregou-lhes uma rosa com um poder mágico, a rosa da reconciliação, casando-os pouco depois.

Ainda outra lenda diz que San Valentino realizava matrimônios durante o governo do imperador Cláudio II. Isso era proibido pois o imperador acreditava que os jovens sem família alistavam-se com maior facilidade no exército. San Valentino foi descoberto, preso e condenado a morte. Foi decapitado em Roma no dia 14 de fevereiro de 273 d.C.. Nunca se confirmou a existência de San Valentino e por falta de provas, a data não é mais celebrada pela igreja católica.

Bom, nós dois comemoramos tanto o dia 14 de fevereiro, quanto o dia 12 de junho, afinal somos um casal italo-brasileiro e todo dia é dia de comemorar o amor. Feliz dia dos namorados ou de San Valentino a todos, não importa a data! Bacio.

Quem vem a Milão sempre está interessado em compras, afinal aqui é a cidade da moda. Mas além de roupas, sempre queremos comprar algumas outras coisas, como eletrônicos, que mesmo com o atual valor do euro em relação ao real ainda vale a pena. E o Amazon Locker é a melhor opção para compras online, você não precisa morar aqui e não precisa pagar pela entrega no hotel, que muitas vezes cobram valores absurdos por isso ou simplesmente não aceitam entregas.

O que é o Amazon Locker?

O Amazon Locker funciona como uma caixa postal.São armários públicos que fazem entregas de forma independente. Estão espalhados por vários pontos da cidade, como supermercados, lojas, postos de gasolina ou no meio da rua mesmo (não se assuste, aqui os caixas eletrônicos são no meio da rua também e são seguros).

Esse Locker fica no meio da rua na frente do Politécnico de Milão

Nós usamos direto esse meio de entrega, mesmo morando em Milão. Ficamos fora de casa uma boa parte do dia e ao invés do correio ficar tentando entregar ou a entrega ficar na portaria o dia todo, usamos o Amazon Locker e quando chegamos em casa é só ir lá buscar, sem atrapalhar nada, uma baita utilidade.

Certifique-se que o artigo escolhido seja vendido e enviado pela própria Amazon (qualquer artigo de outra loja não funciona pelo Locker). E sendo da Amazon é possível comprar de tudo: roupas, eletrônicos, perfumes, cosméticos, até comida! E muitas vezes (muitas mesmo), os preços são bem mais em conta que nas lojas. A Amazon consegue fazer uns descontos imperdíveis. Quase toda semana compramos alguma coisa na Amazon e garantimos que funciona perfeitamente.

E como funciona na prática o Amazon Locker?

Simples. Faça sua conta na Amazon, e logado nela escolha o que quer comprar e compre. Na hora de escolher o endereço de entrega, escolha um Locker. Escolha o disponível mais perto de você, e ao selecionar o Locker automaticamente você já fica sabendo o prazo de entrega de cada produto de sua compra. Com isso você já se organiza com esse prazo, se ver que não chega no tempo que estará na cidade, só não terminar a compra. Quando o produto é entregue no Amazon Locker, você tem até 3 dias para ir buscar, caso contrário eles voltam para a Amazon. Sua compra é cobrada no momento que eles enviam sua compra e se ele não for retirado nesses 3 dias, o valor volta para você, sem multas. Bacana né?

Todo o movimento da entrega é avisado por email, e quando ela chega no Locker você recebe um código para retirada. Vá até o Locker que escolheu, e no painel digite esse código. Automaticamente uma das portas dele se abre e é só retirar sua entrega. Pronto. E olha, o Locker não é nada chamativo, com alguém te atendendo nem nada, é um armário gigante amarelo que você faz tudo sozinho. 

Digite o código recebido por email

E não se preocupe, se não couber em nenhum Locker, a Amazon não deixa você terminar sua compra. Muitas vezes eles distribuem os produtos em mais de uma porta, então no momento de retirar, se abrir mais de uma, pode sair pegando tudo de todas as portas abertas, são todos seus.

Sua portinha abre… pegue sua encomenda. Pronto!

E como eu encontro e cadastro um Locker?

Super simples também! Clique aqui em Come trovare il punto di ritiro più vicino e digite o CAP (o CEP italiano) da rua que você ficará hospedado. Prontinho, adicione ao seu cadastro da Amazon o Locker mais perto e na hora de selecionar o local de entrega, selecione este Locker. Ah, o ideal é cadastrar uns 3 deles, porque muitas vezes algum está cheio e é preciso selecionar um outro. Eles são meio concorridos.

As razões para usar um Amazon Locker são muitas. Para começar é rápido, seguro e prático. Tem cobertura contra extravio e caso precise devolver é por ali mesmo. Bom, só vantagens. Boas compras!


Além das compras online, quer saber o que comprar nos supermercados da cidade? Clique aqui.
E quais as melhores lojas de departamento de Milão? Veja aqui.

Ciao! Difícil pensar em alguma obra do Leonardo da Vinci nunca vista não é mesmo? Bom, em homenagem ao 500º aniversário da morte do filho adotivo de Milão (como é sempre chamado por aqui), o Castello Sforzesco liberou a visitação uma obra inacabada do mestre nunca vista antes que fomos visitar e contamos para você:

Tudo começa com a Sala delle Asse que foi aberta após um longo trabalho de seis anos de restauro ainda não finalizado que ficará aberta apenas até setembro de 2020. A excepcionalidade reside na sua decoração pitoresca: Leonardo trabalhou lá em 1498 para Ludovico il Moro, pouco depois de terminar a Última Ceia, mas o salão sofreu ao longo do tempo muitas alterações e suas paredes foram retocadas e retocadas de novo e de novo, cobertas até com cal branco. Mesmo assim, é particularmente fascinante descobrir sua história: em uma espécie de pequeno anfiteatro uma instalação multimídia “Sob a sombra do mouro”, admiramos de perto a raiz extraordinária desenhada em carvão na base de uma grande pérgola de dezoito amoreiras, amarradas com cordas, que se entrelaçam na abóbada do salão sustentando um brasão de armas e placas Sforza. Ao mesmo tempo os traços, recentemente descobertos, de um desenho preparatório de Leonardo, que certamente teve a idéia de transformar a sala em uma gigantesca ilusão de ótica.

Deixando a Sala delle Asse, na Sala dei Ducali encontramos uma seleção de desenhos originais de Leonardo da Vinci e outros mestres da Renascença, escolhidos para mostrar as ligações entre a cultura figurativa da época e os detalhes da decoração naturalista e paisagística da Sala delle Asse. É uma exposição pequena e preciosa, intitulada “Leonardo entre Natureza, Arte e Ciência”: detalhes e detalhes capturam nossa atenção, como os estudos da vida de um pântano dourado e uma anêmona de madeira. Dada a delicadeza das obras feitas em papel, a exposição permanecerá aberta ao público por apenas três meses, até o dia 18 de agosto de 2019. 

Indo adiante, está a Sala da Capela, onde se pode admirar uma pintura maravilhosa que aos olhos leigos como os nossos poderia ser também de Leonardo da Vinci: é a “Madonna Lia” atribuída a Francesco Galli, conhecido como napolitano, executado em 1495. Olhe atrás da figura da Madonna: à esquerda, você encontrará o Castelo Sforza. Que é facilmente reconhecível, graças às suas torres de canto cilíndricos.

“Madonna Lia” atribuída a Francesco Galli

Na sequência a terceira parte da exposição temporária. Em uma nova instalação multimídia, “Leonardo em Milão”, instalada na primeira parte da Sala Verde, é o “próprio Leonardo” quem relata a cidade de seu tempo, entre 1482 e 1512 em um holograma do Mestre dialogando com seu aluno Cesare da Sesto. Assim, descobrimos eventos e detalhes da vida de uma cidade, que, naqueles dias, perdia apenas para Paris por população. Muito legal ouvir a história da igreja de São Francisco Grande (hoje desaparecida), saber onde morava Leonardo e conhecer o grandioso monumento equestre em homenagem a Francesco Sforza, que Leonardo estava planejando. Esse cavalo nunca foi finalizado, mas existe um em sua homenagem (leia aqui sobre ele).

Neste momento podemos ir para os andares superiores, descobrir as outras coleções do Castello Sforzesco, inclusive o trabalho de outro grande mestre como a Pietà Rondanini de Michelangelo (todas incluídas no mesmo ingresso) ou atravessar o pátio principal (e foi o que fizemos) onde está a “Pergola di Leonardo”, uma reprodução em escala 1:2 da gigantesca decoração da Sala delle Asse. Terminamos explicando por que essas árvores foram escolhidas por Leonardo: na época do Mestre eram as árvores necessárias para criar bichos-da-seda e também porque seu nome científico é Morus e a decoração foi encomendada por … Ludovico il Moro. 

INFORMAÇÕES * ATENÇÃO: ATUALMENTE A SALA DELLE ASSE PASSA POR UMA RESTAURAÇÃO E AS VISITAS ESTÃO SUSPENSAS

Sotto l’ombra del Moro. La Sala delle Asse Sob a sombra do mouro
16 maio 2019 – 12 janeiro 2020 

Leonardo tra Natura, Arte e Scienza Leonardo entre Natureza, Arte e Ciência
16 maio 2019 – 18 agosto 2019 

Leonardo a Milano Leonardo em Milão
16 maio 2019 – 12 janeiro 2020

Castelo: aberto das 7h às 19.30 de segunda a domingo. 

Museu: aberto das 9h às 17.30 de terça a domingo – com última entrada até as 17h e a bilheteria fecha as 16h30. No primeiro domingo do mês, o valor do ingresso é reduzido a €5 e o Museu de Arte Antiga, que inclui a rota “Leonardo mai visto” (Leonardo nunca visto), ficará excepcionalmente aberto até às 19h (a bilheteira fecha às 18h30).

O ingresso é único para os Museus do Castelo e para as exposições e iniciativas do programa “Leonardo mai visto” com valores de 10,00€ preço total, 8,00€ reduzido para idade de 18 a 25 anos e mais de 65 anos.

É possível comprar o bilhete na hora ou pelo site https://milano.midaticket.it/Event/7/Dates

* post atualizado em outubro de 2021

Nos perguntaram outro dia se na Itália existem lanches rápidos para comer na rua, como o pastel do Brasil. A resposta é: claro que sim! Italianos adoram ficar sentados nas calçadas ou praças comendo alguma coisa. Aqui não é perigoso fazer isso e acaba sendo mais econômico, além disso eles são tão deliciosos quanto comida de restaurante (as vezes até mais). Sendo assim, fizemos uma lista com 10 lugares em Milão para você provar o verdadeiro Street Food italiano… e se deliciar com ele!

Piadina

Um clássico street food italiano original da Emilia-Romagna, no norte da Itália. Lembra um pouco o pão sírio vendido no Brasil e pode ser recheada conforme sua imaginação mandar. O recheio mais tradicional é de prosciutto crudo, rúcula e queijo squacquerone (um queijo mole que na textura lembra o requeijão). É perfeito para ser aquele lanche descontraído. Muitas vezes os italianos vão no mercado comprar a piadina, um pacote de prosciutto, sentam na praça mais próxima e comem tranquilamente seu lanche. Fazemos isso também, super prático, gostoso e uma dica de onde comer uma ótima piadina é a Piadineria, super fácil de achar pela cidade. 

Panzerotto

Se chama calzone na Puglia e pizza frita em Nápoles. Nasce em Salento quando um padeiro decide usar massas de pão que sobraram para fazer mini pizzas em formato de meia-lua. Na verdade são saquinhos deliciosos de massa recheadas de muito queijo e tomate em sua receita tradicional e nas receitas mais modernas com verduras ou carne. Podem ser fritas ou assadas e tem um perfume inconfundível. Em Milão existem dois lugares em pleno centro onde é possível provar: o Luini, o clássico e famoso panzerotto da cidade e a Antica Pizza Fritta da Zia Esterina Sorbillo, que fica na rua de trás do Luini. Ambos tem os mesmo preços e é só escolher qual experimentar, já que os dois são deliciosos exemplos de street food.

Frango assado

Sim, frango assado. E no Giannasi, assim como o panzerotto do Luini, é um clássico. Ele está em Milão desde 1967 e desde a década de 90 o seu frango assado estabeleceu-se como street food obrigatório. Custa em torno de 4€ e é reconhecível pelo seu sabor intenso, devido à mistura de ervas em que é marinado por 24 horas antes de ser colocado no espeto. Dada a sua notoriedade e sabor, é fácil encontrar um pouco de fila na hora do almoço. Depois de comprar é só sentar na praça do lado e comer seus deliciosos pedaços de frango com as mãos. Quer coisa melhor?

Tramezzino

Ou Tramezzino veneziano, como é também chamado. Usa-se pães de forma sem as crostas, cortados em triângulos, recheados das mais diversas formas e são usados em buffets, piqueniques e almoços rápidos. Facilmente encontrados nas cafeterias italianas são servidos frios como regra, mas as vezes se encontra na versão quente. O Tramè em Milão é uma boa opção para se comer um verdadeiro tramezzino veneziano. 

Toast

Já o Toast é a versão quente e com crostas, parecido com o nosso misto quente. Super simples e ao mesmo tempo representa todas as nuances da cozinha italiana. Na Toasteria italiana, os ingredientes de primeira linha transformam um simples pão em uma iguaria. Quando você anda pela Corso Buenos Aires, especialmente se o seu amor por compras o fez pular o almoço, pare e aproveite os toasts requintados combinados com um prosecco… você recuperará a energia perdida em pouco tempo!

Panino

Agora o Panino é diferente porque não é feito com pão de forma e pode ser quente ou frio, recheado conforme sua imaginação mandar. Em Milão a Michetta’s, um lugar incrível localizado no distrito de Piola, perto do Politécnico, leva seu nome por uma razão muito específica. A Michetta’s é o único tipo de pão que obteve a certificação do Município de Milão – como um autêntico produto local – e no cardápio é reinterpretado e enriquecido de diversas maneiras, tudo muito saboroso e impossível de encontrar em outro lugar. Um verdadeiro street food!

Pizza al taglio

Chamada também de pizza al trancio, foi inventada em Roma e nada mais é que uma pizza feita em longas formas retangulares. O mais legal é que elas são cortadas com tesoura em formatos quadrados do tamanho que você pedir ao vendedor e pagas por quilo. Geralmente essa pizza é mais recheada que a redonda e tem mais variedades de recheio também. Em Milão o mais famoso é o Spontini, que apesar de não vender por quilo mas fatias, mantém a idéia da pizza al taglio e tem uma unidade perto da Galleria Vittorio Emanuele. E o nosso predileto, um pouco mais afastado do centro, o Pandemonium, esse sim vende a pizza por quilo.

Veja também: 10 pizzarias em Milão para provar!

Arancina

Olhando parece uma coxinha, mas não se engane, eles são completamente diferentes. De origem siciliana, é um bolinho empanado frito feito com arroz, carne moída, ervilhas e queijo na sua receita clássica e de infinitos recheios nas suas variações. É fácil achar a arancina já que os italianos adoram comer essa delícia. Nós adoramos também, macio e quentinho, fazemos até em casa quando sobra risotto. Em Milão, a Putìa Bottega Terrona faz uma ótima arancina, até na versão alla milanesa, feita com risotto e ossobuco. Vale a visita.

Arrosticini

Tem espetinho de churrasco na Itália sim e se chama arrosticini. E no Rost Eat, um ponto de encontro para estudantes e carnívoros de todos os tipos, você encontrará estes espetos finos de carne de ovelha, muito crocantes e saborosos. Eles são servidos em um pires, simplesmente embrulhados em papel alumínio para evitar que eles esfriem. Ô maravilha.

Brioche con gelato

Para terminar essa lista uma sobremesa e nada melhor que um brioche con gelato para isso. Não tem muita explicação para o que é isso: um pão brioche macio recheado de gelato. Pronto, delicioso, principalmente se for feito pela Antica Gelateria Sartori, uma barraquinha do lado da Estação Central de Milão que existe desde 1937 e virou uma instituição da cidade, de passagem obrigatória ou um bom motivo para desviar do seu caminho. 

Veja também: Gelato em Milão: 10 gelaterias para provar!

Bônus

Aqui um bônus, que apesar de não ser de origem italiana merece ser dita, afinal comida gostosa é comida gostosa, não interessa a origem. E a Ravioleria Sarpi, que fica na Chinatown, é um dos street foods mais populares de Milão. Os raviólis, preparados na hora e cozidos rapidamente na água, são de carne bovina e alho-poró ou carne de porco e repolho e absolutamente não são famosos atoa.

Ficou com água na boca? Nós também! Em sua visita a Milão não deixe de experimentar o nosso street food, que faz parte do dia a dia da cidade. Com certeza isso vai fazer sua experiência mais completa. Aproveite e veja os pontos turísticos imperdíveis da cidade, dicas do que comprar no mercado e nas lojas de departamento. Descubra Milão!

Veja também: 10 lugares para beber uma excelente cerveja em Milão

Adoro viajar! Sempre descubro coisas novas, e uma das primeiras coisas que descobri em uma viagem a Florença, assim que me mudei para a Itália, foi o vino sfuso. Um dia passeando por aquela cidade que parece de mentira de tão linda, com suas ruas históricas, clima artístico único, vi uma pessoa entrando com uma garrafa vazia em uma lojinha bem discreta e saindo com a garrafa cheia de vinho. Pensei: tem coisa aí! Entrei para xeretar e vi que alí eles vendiam vinho “a granel”, o tal do vino sfuso.

Você simplesmente entra na loja que vende (sempre tem escrito na porta) com sua própria garrafa de plástico ou vidro, de 1 a 5 litros e pede para encher com o vinho de sua escolha e pega por litro. Se você não tem a primeira garrafa eles te vendem uma, sem problemas. São barris de vinho jovem do produtor local que não passaram pelo envelhecimento e não foram engarrafados ainda. Você já deve ter lido em algum lugar falando: na Itália peça o vinho da casa no restaurante, é mais barato, é gostoso… então, é esse aqui o vinho da casa, o vino sfuso. Não são os melhores vinhos, claro, mas para o dia a dia é um ótimo custo benefício, além de ajudar o produtor local e não gerar tanto lixo com garrafas e mais garrafas.

Os italianos prezam muito pela fabricação local, gostam de saber a procedência de seus ingredientes e assim controlar a qualidade, não é atoa que é uma das culinárias mais apreciadas do mundo (na minha opinião a melhor), sempre com ingredientes simples e de alta qualidade. E uma das coisas mais especiais é a paixão que os italianos tem pelo vinho, paixão que é contagiante! Aqui aprendi a apreciar melhor, já que encontro tranquilamente vinhos certificados e de ótima qualidade por menos de dois euros no supermercado, além de aprender também a harmoniza-los melhor com cada refeição.

Lembro que um dos melhores vinhos que já bebi, conheci conversando com um senhorzinho no supermercado, ele me viu olhando em dúvida para a prateleira e puxou papo: “Olha, menina, pega esse aqui ó (e colocou o vinho no meu carrinho), ele é barato e ótimo porque combina com muitos pratos. Pega esse que você vai gostar. Eu bebo menos hoje em dia porque estou ficando velho (ele tinha uns 80 anos) e preciso diminuir um pouquinho (!) o vinho a noite. Tem uns que são mais caros aqui e melhores, mas (e parou de falar olhando pra prateleira)… na verdade todos aqui são bons pensando bem”. E riu. Abri na mesma noite a garrafa de vinho. O simpático senhor estava certo. 

E os vinhos a granel são ótimos nesse sentido também, porque os vendedores também vão te indicar algum conforme sua necessidade, se não souber escolher sozinho. Existem muitas lojas de vino sfuso na Itália e como turista, você pode experimentá-lo em alguns lugares, já que essa garrafa não sendo lacrada pelo fabricante não pode ir na sua mala de volta ao Brasil. No Navigli tem um ótimo vino sfuso no La Vineria, uma loja pequena, charmosa e super barata que dá pra beber na hora, tem mesas do lado de fora. Se quiser beber no hotel, indico outros 3 lugares, que infelizmente não tem mesa. Um é a Enoteca perBacco di Adriano Franzolin, pertinho da Corso Buenos Aires, ótimo preço e qualidade. Outro é o Eataly, na Porta Garibaldi e por fim, L’Angolo diVino que fica na Piazza Insubria, um pouco afastado do Centro, mas com excelentes opções.

O que achou dessa cultura de vinhos italianos? Quando vier a Itália tenha essa experiência e me conta! Até a próxima! Cin cin!

Ciao! Sempre que viajamos a outras cidades com pouco tempo, tentamos otimizar o roteiro e não perder nada que seja importante de ver. Em todas as cidades existem lugares essenciais que não podem deixar de ser vistos. Claro que o ideal é ter uma semana para visitar tranquilamente, entrar em todos os museus, mas nem sempre isso é possível, então fizemos um super roteiro de 1 dia para você que está com o tempo corrido em Milão (e que isso não se repita!). Vamos lá!

Comece (cedo) pelo Duomo

Nosso lugar predileto em Milão e não precisa de muita apresentação (leia aqui o post que fizemos exclusivamente para ele). O Duomo é imponente, todo feito em mármore branco-rosa de Candoglia, ornamentado com estátuas como a de São Bartolomeu que segura sua própria pele em sinal de seu martírio (isso você precisa ver), e algumas outras estátuas estranhas como a de pugilistas e uma raquete de tênis. Além da primeira Estátua da Liberdade na sua fachada, feita 70 anos antes da americana e serviu de inspiração para essa. São 3.400 estátuas no total, 135 gárgulas e 700 outras figuras. Moramos em Milão a alguns anos e ainda encontramos estátuas que nunca tínhamos reparado, é uma delícia ficar olhando para ele.

Saída da estação Duomo na linha vermelha do metrô: que vista!

E não tenha pressa na sua visita, reserve umas 2h para o Duomo, que abre as 8 da manhã e se começar cedo por ele, terá o dia todo livre para também conhecer outros pontos da cidade. Vá com calma, contemple cada pedacinho de história por dentro e por fora dele, e se o tempo permitir, suba aos telhados, a vista é maravilhosa. Para chegar nele, pegue a linha vermelha (M1) ou amarela (M3) do metrô e desça na estação Duomo. 

Galleria Vittorio Emanuele II

Saindo do Duomo, caminhe até a Galeria que tem forma de cruz e liga o Duomo ao Teatro Scala, ela é chamada de “salotto” de Milão e todas as lojas no seu interior tem o nome escrito em dourado com fundo preto, por regra. Dá pra ser mais elegante? Diz a superstição que para retornar a Roma o turista deve jogar uma moedinha na Fontana di Trevi, de costas e olhos fechados. E para retornar a Milão? Bom, a solução, bem menos elegante é girar 3 vezes o calcanhar direito nas partes íntimas do touro que se encontra no chão de mosaico da Galeria. Isso garante o retorno a cidade.

Pise também no touro para voltar mais e mais vezes a Milão!

Piazza della Scala 

Depois de pisar no touro, continue atravessando a Galleria e chegue ao Teatro della Scala, maior teatro de óperas de Milão e o maior teatro lírico do mundo. Na praça que fica em frente a ele tem uma estátua do Leonardo da Vinci, com um jardim em volta. No teatro, comprar um dos disputadíssimos bilhetes para as óperas é um exercício de paciência, mas mesmo não conseguindo é possível visitar o museu, que é bem bacana também.

Estátua do Leonardo da Vinci

Se nesse momento der uma fominha, almoce um belo risoto, prato típico milanês no restaurante Savini, dentro da Galeria (lugar que Grace Kelly disse ter comido o melhor risoto de sua vida) ou um almoço mais rápido e econômico com um panzerotto, uma espécie de calzone, no Luini ou na Antica Pizza Fritta da Zia Esterina Sorbillo, ambos ficam próximo ao teatro Scala e são deliciosos (veja aqui 10 opções de street food em Milão).

Castello Sforzesco

Ver um castelo nunca é demais

Depois do almoço é sempre bom sentar e descansar um pouco não é? Vá até o Castello Sforzesco e no seu pátio interno aproveite para sentar um pouco, beber uma água na sua fonte de água potável, ver o movimento de moradores e turistas passeando. 

Atrás do Castelo tem o Parco Sempione, aproveite e conheça também

Cenacolo Vinciano – Última Ceia de Leonardo da Vinci

Fôlego recarregado, hora de voltar ao passeio. E a Última Ceia de Leonardo da Vinci em Milão é uma visita obrigatória também, você já percebeu que sempre que pensa na imagem da Santa Ceia vem essa pintura a mente? Leonardo da Vinci praticamente criou o retrato dessa história bíblica. Você tem que ver! Ele foi pintado na parede onde era o refeitório do Convento di Santa Maria delle Grazie e saímos emocionados ao vê-lo, com o tempo a pintura está se apagando e é muito triste saber que uma obra dessa importância está acabando. Para visitá-lo você deve se organizar bem, os ingressos são super concorridos e é praticamente impossível comprar na hora.

Colocamos o Cenacolo nessa ordem, mas dependendo do horário que comprar seu ingresso, troque a ordem desse roteiro, tudo é perto e possível de fazer a pé.

Termine seu dia no Navigli

Impossível ver essa foto e não querer conhecer Milão

Depois de ver a cidade, hora de relaxar fazendo o que os milaneses adoram: um aperitivo no Navigli. Que são dois canais antes usados para transportes de mercadorias de Milão, hoje uma das zonas mais frequentadas e amadas de turistas e moradores.

No Navigli existem vários barzinhos, restaurantes onde os milaneses e turistas fazem o “aperitivo” que é o nosso Happy Hour com a diferença que se come (quantas vezes quiser repetir, sem medo) os buffets disponíveis. Basta comprar uma bebida, cerveja, vinho, um drink, e o buffet é incluso. Nós, e a maior parte daqueles que fazem o aperitivo, já aproveitam e fazem o “apericena“, aperitivo + cena (jantar).

Milão é uma cidade viva e temos certeza que você vai querer voltar mais vezes e com mais tempo. E uma dica extra é que você pode fazer todo esse passeio cultural sendo fotografado por nós do Descubra Milão, fotógrafos a mais de 10 anos, e sair da cidade com as mais lindas recordações e ainda tomar um cafezinho com a gente, legal né? Nos mande uma mensagem para saber mais! 

Até a próxima! Bacio.